sexta-feira, 6 de julho de 2007

EXAME

Informo que o Exame encontra-se marcado para o próximo dia 19, às 8 horas.

Antecipando a questão seguinte, comunico que o Exame (re)incidirá sobre o texto de Peter Singer, numa das suas questões. (Quanto a outras possíveis questões ficarão a sabê-las, com rigor, no próximo dia 19).

Boas férias e bons estudos!

sábado, 30 de junho de 2007

Sobre as classificações

As classificações já foram lançadas e entregues aos serviços académicos, em pauta devidamente assinada por mim, pelo que as notas já devem estar disponíveis via internet e através do acesso aos respectivos serviços, razão pela qual retirei a pauta deste blog pois a finalidade deste blog não é a de publicar resultados individuais de alunos.
Quanto ao exame, segunda-feira irei saber da marcação da data.
O exame apelará à leitura do texto de Peter Singer, para além da vossa capacidade de reflexão sobre matérias desenvolvidas nas aulas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Notas finais

Depois de se possibilitar, aqui, a consulta breve das pautas a todos os alunos, as mesmas, contendo a discriminação das notas finais, podem ser consultadas agora através das respectivas senhas de acesso.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Notas finais

Informo que as notas finais desta disciplina já se encontram lançadas.

Avaliações dos trabalhos

Discrimina-se a classificação dos trabalhos, atribuindo-se a mesma nota a todos os membros do grupo em relação a cada trabalho:

(por ordem de inscrição e por tema)

Tema:
SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES (16 Valores);
A TRANSFORMAÇÃO DE UM TRABALHO AMBIENTAL NUM PROBLEMA SOCIAL (17 Valores);
COMPOSTAGEM DOMÉSTICA (14 Valores);
O IMPACTO HUMANO NO MUNDO NATURAL (14 Valores);
PROCESSO DE CO-INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERIGOSOS (14 Valores);
ANO INTERNACIONAL DOS PÓLOS (14 Valores);
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (16 Valores).


Recordo que estas classificações contam para a nota final contribuindo em 50% para a mesma. Contudo, se da nota do trabalho resultar um prejuízo para o/a aluno/a optarei por privilegiar a nota da Frequência, como indicador individual de «prestação» neste semestre. Quer isto dizer que em caso nenhum a realização de um trabalho contribuirá para «descer» a classificação do/a aluno/a obtida na Frequência.

As notas finais serão lançadas hoje, directamente por acesso virtual aos Serviços Académicos, devendo ser consultadas através da vossa senha.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Últimas apresentações de trabalhos

Nos próximos dias 18 e 19 de Junho realizar-se-ão as seguintes apresentações de trabalhos dos alunos:

Dia 18:

Grupo: Helena Ribeiro; Olga Lopes;Pedro Messias
Tema: “Sustentabilidade das cidades”

Grupo: Ana Ribeiro e Luis Caronas
Tema: "O impacto humano no mundo natural"

Dia 19:

Grupo: Jose Santos, Fabio Lourenço e Hugo Soares.
Tema:Processso de Co-incineração residuos sólidos perigosos

Recordo que estas apresentações constituem parte integrante do processo de avaliação, pelo que as classificações finais referentes a esta disciplina só podem ser lançadas após o dia 19.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Apresentação de trabalhos dos alunos

Uma vez que se registaram poucas inscrições, a ordenação das apresentações dos trabalhos será feita de acordo com as disponibilidades dos alunos em contexto de sala de aula.

Recordo que hoje, 4 de Junho de 2007, e amanhã, já podem ocorrer apresentações, bastando que comuniquem essa disponibilidade no início da aula ou, caso o entendam e para haver uma marcação prévia, indiquem aqui a preferência por algum dia em particular.

Os dias disponíveis são os seguintes, do corrente mês de Junho:

-> à segunda-feira: dias 4 e 18
-> à terça-feira: dias 5 e 19.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Para os trabalhos dos alunos

Discrimino sugestões para a estruturação dos vossos trabalhos e do modo da sua exposição, definindo os aspectos que servem de base aos critérios de avaliação:

1. Introdução
1.1. Apresentação da equipa e do tema
2. Desenvolvimento do tema
2.1. Razões da escolha do tema
2.2. Especificidade do tema
2.3. Exploração do tema
2.4. Conclusões
3. Debate
3.1. Abordagem de outros temas relacionados
3.2. Questões em aberto para debate

quinta-feira, 17 de maio de 2007

VERDE QUE TE QUERO VERDE OU CORAÇÃO DE ALUMÍNIO?

(A pedido de alunos, quanto a poder haver comentários em português sobre o documentário de Luis Sepúlveda visualizado nas aulas, publico a comunicação que fiz no momento em que este documentário foi exibido numa associação com sede em Lisboa, no ano de 2004).

[Comunicação oral]:

Em finais de Agosto de 2001 apresentou-se o estudo de impacte ambiental do megaprojeco Alumysa. O estudo foi entregue às autoridades chilenas, à COREMA (Conselho Regional do Meio Ambiente). O megaprojecto, de origem canadiana, incluia 3 centrais hidroeléctricas com 6 represas, 79 km de linhas de alta tensão, 54 km de caminhos novos, a construção de 800 novas moradias e a chegada de milhares de pessoas de fora, à região. O estudo de impacte ambiental ocupou, durante oito anos, 50 profissionais de valências diferentes. Previa-se, também, a inundação de mais de 10000 hectares de natureza pristina, conforme adianta Peter Hartman, um ds ecologistas opositores.

Mas o que é a natureza pristina? É aquela que permanece imune ao contacto humano, é a natureza original. Mas onde representamos nós essa origem? Muito para aquém de nós, para aquém de qualquer apropriação humana. Na natureza pristina, é verdade, não há cultura humana, pois cultura é aquilo que nós acrescentamos à natureza e tem a ver com as formas de ocupação humana e os usos dos solos. Deixámos de falar de natureza, passámos a falar de territórios, de espaços humanizados, demarcados pela posse e o uso.

Em Outubro de 2001 a Alianza por Aisén Reserva de Vida (Aisén é uma pequena comunidade com cerca de 18000 habitantes) apresentava publicamente a sua oposição ao megaprojecto e apreciava o estudo de impacte ambiental: que estava em causa a região mais pequena e mais isolada do Chile, que o megaprojecto não trazia riqueza, mas destruição, que o metal refinado saía do País, mas ficavam os resíduos perigosos, as emissões, os afluentes contaminados. A empresa canadiana, em causa, defendia-se: que o investimento na região mais que duplicava a riqueza ali produzida, que se criavam cerca de 1000 empregos directos, mais 5000 empregos indirectos, haveriam novas rodovias, um porto, um aeroporto e escolas.

A relação que a população de Aisén mantém com a terra faz dela o seu suporte directo, instrumental, de uma razão de sobrevivência: turismo, criação de gado e pesca de salmão. Comunidades pequenas podem viver numa relação de uso directo da natureza, e as povoações estão ligadas aos seus hinterlands. Mas que há de natural numa pequena povoação? Que há de próximo da natureza numa aldeia? Ecologistas e pescadores estiveram do mesmo lado da fronteira, mas a globalização dos riscos ambientais também tem imposto quotas de pesca, salvaguarda de stoks. Os mesmos ecologistas acusavam estes mesmos pescadores de contaminarem a marina e de matarem as focas!!!

Os pescadores têm, contudo, enfrentando a ameaça da alteração bruca dos ecossistemas quando entram em jogo grandes infra-estruturas que alteram o seu modo de vida e arruinam os recursos dos quais dependem. Em Aisén. Como na Trafaria com dois projectos reprovados, sujeitos a estudo de impacte ambiental, um sobre o fecho da golada do Tejo e outro sobre a extensão da fábrica poluente Copróleo. O que está em causa? Não somos todos predadores, ou é uma questão de escala? Escalas diferentes fazem toda a diferença, mas a atitude humana é essencialmente predatória. A poluição é o preço de sermos tantos e tão urbanos, tão civilizados. A natureza... O que é a natureza? É aquilo que é anterior a nós, e sobreviverá depois de deixarmos de existir.

Sessenta dias tiveram os habitantes de Aisén para comentar os 24 volumes do estudo de impacte ambiental, de conteúdo tecnicamente apurado. O que o documentário discrimina, e bem, é um sistema de actores e os seus respectivos interesses em torno de um diferendo ambiental: actores com competências diversas, com percursos de vida diferentes e diferentes recursos de efabulação. Parece que assistimos a um confronto entre as especificidades de um local e as tendências hegemónicas do global, entendendo-se o global como uniformizador, normalizador. Não é. O global é a possibilidade da maior divergência, da experiência das alternativas mais distantes e próximas que fundamentam uma consciência cívica. Mas esta lição não nos veio do global. Chegou até nós desde Aisén, embora aquela pequena comunidade não possa resistir aos processos da globalização.

Os colonos de Aisén, como Romilio Villalobos, com 50 anos de vida, que aos 23 casou com Sandra Santos, filha da primeira professora da região, podem continuar na sua propriedade. Têm 4 filhos. Sandra tornou-se empresária. Romillio continua criador de gado. A globalização não foi vencida: a carne argentina invade o Chile e muitos criadores de Aisén têm que mudar, hoje, de actividade. Sandra dirige uma empresa de turismo. Três dos seus quatro filhos frequentam a universidade e moram longe, e há que fazer negócio. A ideia de Romilio é levar os turistas a visitar a sua propriedade, a cavalgar por montanhas. Levar os turistas a realizar tarefas camponesas como guardar os rebanhos e marcar o gado. Curiosamente, a especificidade da cultura camponesa torna-se válida para um turismo globalizado, e as montanhas e os rios tornam-se paisagem para urbanitas viajantes à procura da natureza perdida e do pitoresco do bife em sangue.

Sem dúvida que está em causa a participação pública e a discussão dos modelos de desenvolvimento, os métodos da avaliação de impactes ambientais e sociais de grandes obras, e o mal da dupla injustiça (um mal nunca vem só): a uma desigualdade social vem juntar-se uma desigualdade ambiental, e os Países mais pobres recebem as indústrias mais poluentes. A empresa Noranda está catalogada como uma das mais poluentes do mundo, no próprio Canadá foi multada por cerca de 90 violações das leis ambientais. Mas o Canadá, como os Países desenvolvidos, duma forma geral, protegem o ambiente, adensaram as suas políticas de preservação da natureza, aprovaram políticas ambientais rigorosas.

A ecologia é um guião emancipatório ou um luxo para as minorias que desfrutam do conforto dos Países tecnologicamente mais avançados? Criam-se reservas naturais à medida que os processos tecnológicos nos vão libertando da dependência dos campos, protegemos a natureza à medida que deixamos de depender do seu uso directo. Entre aprisionar salmões para o prato ou construir barragens há uma diferença, apesar de tudo, de escala e de impacte.

Depende do ponto de vista.

(Para o salmão, tanto faz!).

Comentários ao filme Corazón Verde, de Luis Sepúlveda (2001)
CICLO DE CINEMA AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
MUSEU DA REPÚBLICA E DA RESISTÊNCIA
LISBOA, 11 DE MAIO DE 2004

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Aulas de dúvidas

Podemos reservar parte das aulas dos próximos dias 4 e 5 de Junho para dúvidas ou questões que queiram colocar sobre a Frequência.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Documentário de Luis Sepúlveda

Para possibilitar o acesso a diversa informação sobre o caso Alumysa, obra projectada para a região de Aísen no sul do Chile, e que sustentou o documentário do escritor Luis Sepúlveda que visualizámos na aula do dia 14 de Maio corrente, indico algumas referências privilegiando uma leitura orientada para a oposição ao projecto, os tipos de argumentação e os intervenientes de modo a situar um caso de conflito ambiental:

http://www.aida-americas.org/aida.php?page=alumysa

http://www.sociedadcivil.cl/noalumysa/portada/default.asp

http://www.norandaaluminum.com/index.html

http://www.greenpeace.org/raw/content/international/press/reports/noranda-from-canada-to-patago.pdf

http://cpppcltrust.tripod.com/ecologyactionsydney/id5.html

Diário de Aísen:
http://www.diarioaysen.cl/
Sobre o documentário:
http://www.centraldocinema.it/Recensioni/Mar03/corazon_verde.htm

Grupos de trabalho e apresentações

Com o objectivo de se agendarem as apresentações dos alunos solicita-se o registo dos grupos de trabalho constituídos e dos respectivos temas (devem usar o espaço reservado para «comentarios»).
Obrigado.

1º e 2ª chamadas (Frequência)

Devido a incompatibilidades de horário a propósito da data da frequência, realizar-se-ão duas chamadas: a primeira no dia 11 de Junho (18-20h), e a segunda no dia 12 do mesmo mês conforme previsto (8-10h.).

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Data da Frequência

Informo que, devido à recente orientação para a marcação das Frequências durante o período de aulas, a Frequência em Sociologia do Ambiente encontra-se agendada (salvo indicação em contrário) para o próximo dia 12 de Junho (8h.-10h. da manhã).

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Mudam-se os tempos, mudam-se as rodovias

Como colaborador da Revista do Grupo HABITAR, informo que também foi publicado um artigo meu sobre acessibilidades e mobilidades na área metropolitana de Lisboa.

O endereço da revista é o mesmo onde tenho noticiado os artigos da Arquitecta Celeste Ramos (que em breve poderemos, de novo, ouvir falar sobre árvores) e do Arquitecto António Baptista Coelho, um investigador sobre a construção sustentável e a cidade humanizada.

Alerto para que, na aula de hoje (30 de Abril de 2007), apresentarei os critérios de avaliação para a exposição de trabalhos dos alunos.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Revista do Grupo HABITAR

Chamo a vossa atenção para os excelentes artigos publicados na revista do Grupo Habitar, das autorias da Arquitecta Paisagista Maria Celeste Ramos (que já esteve nesta nossa faculdade, duas vezes, para falar connosco) e do Arquitecto António Baptista Coelho.

Endereço da revista:

www.infohabitar.blogspot.com

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Na sequência da aula prática, junto endereço para consulta de uma proposta portuguesa para indicadores de desenvolvimento sustentável:

http://www.iambiente.pt/sids/sids.pdf

terça-feira, 3 de abril de 2007

Acessibilidades

Criou-se este blog como alternativa de comunicação ao espaço das aulas em Sociologia do Ambiente, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde sou docente.

Este blog tem, pois, como objectivo disponibilizar sites e endereços para consulta rápida e orientada de diversa documentação e textos de apoio em torno das questões urbanas e do ambiente, em Portugal, cumprindo-se assim uma necessidade sentida pelos alunos.

As áreas metropolitanas condensam muitos dos problemas mais agudos do nosso tempo, em termos de gestão da qualidade de vida e da sustentabilidade política da densidade humana.

Discutir sobre o modo como as cidades se expandem, e se suporta a vida urbana é discutir sobre o carácter da História e o «nosso destino comum» (praticamente metade da população mundial já reside em áreas urbanas).

O modo como Lisboa se «expandiu» e se formou uma área metropolitana (ainda a atravessar processos de densificação e mudança) tem muito que ver com a construção de acessibilidades.

É importante reflectir sobre o planeamento da cidade de Lisboa e a região metropolitana, destacando a função das acessibilidades, mas relacionando-a com os modos de vida, as identidades de lugar e os sentimentos de pertença.

Deixo aqui uma referência fundamental para se começar a pensar sobre as mudanças territoriais nesta área metropolitana de Lisboa:

http://www.ccdr-lvt.pt/content/index.php?action=detailFo&rec=54

Trata-se do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa.